Onze anos (!) abrindo o bico.

O que dizer de um blog de viagem que completa 11 anos num momento em que a última coisa que as pessoas pensam fazer é viajar (ou pensam em viajar mas, por prudência, não se atrevem)? O que dizer, não é mesmo?

Pensando aqui com meus botões, na verdade com meu zíper, acho o seguinte: como o blog não tem culpa da negligência quase planetária que caracterizou (caracteriza!) a administração da crise, o mínimo que posso fazer, e me desculpe se pareço estar atirando confete sobre a própria cabeça, é me surpreender com a longevidade da página e dizer “Puxa vida, 11 anos!”.

Isso não me exime, é claro, de alguma culpa no cartório da frequência: tenho alongado o espaço de tempo entre uma postagem e outra, movida menos por preguiça do que por circunstâncias que vão desde a saúde (ou a falta dela) até a resistência em me repetir, já que os eventos da cidade, sobre os quais escrevo, forçosamente se repetem. Mas deixemos pra lá any further considerations.

Esta é a hora em que já está todo mundo com muita areia em seus respectivos caminhõezinhos, e não vou ser eu a acrescentar um grão que seja sobre as dúvidas de uma blogueira cujo blog completa 11 anos.

Bola, quer dizer, blog pra frente!