Arte americana da boa. No MoMA.

Parece que o verdadeiro motivo da exposição foi diminuir as críticas que o MoMa tem recebido de não dar suficiente espaço para artistas americanos. Seja qual for a razão, a exposição American Modern: Hopper to O’Keeffe é uma oportunidade de ouro para ver/rever 120 das mais badaladas obras dadas à luz (que bonito!) na primeira metade do século passado.

Antes, um comentário necessário, com rima e tudo: o pessoal que critica a atitude do MoMa, tem razão. Na penúltima vez que estive lá, o buxixadíssimo quadro Christina’s World, do buxixadíssimo artista americano Andrew Wyeth, estava pendurado na frente da escada rolante… Na última vez, então, a mesma obra-prima ocupava uma parede na frente dos elevadores… Quer dizer, não dá!

Sou a primeirona a elogiar o espaço privilegiado que os impressionistas ganharam no MoMa. Eles e outras escolas europeias. Tudo muito bonito, muito civilizado, mas é verdade: um museu americano no coração de New York precisa dar uma grande spoon of tea para os chamados artistas locais.

E essa é uma boa oportunidade para reencontrá-los. Muita coisa você certamente já viu, mas a exposição também reserva surpresas interessantes. Adianto uma delas: o quadro First Light, de Joseph Stella. Liiiindo! 😯
A mostra vai até janeiro, portanto prepare-se para as filas de final de ano. O importante é que vai valer a pena.