Bonnard e Vuillard, escondidos no Chelsea.

O nome da exposição é “Interiors”. O museu, quer dizer, a galeria é a Andrew Kreps no Chelsea. Lugar pequeno, mostra pequena, mas a qualidade do material mais do que justifica uma ida-correndo-ao-local. Mesmo porque é só até 11 de fevereiro.

Pierre Bonnard, o advogado que virou pintor com a ajuda de Toulouse-Lautrec, tinha fixação por janelas. E eu tenho fixação pelas janelas do Bonnard. Jean-Édouard Vuillard, que recusou uma carreira militar em favor da pintura, também era chegado ao tema. Os dois pertenciam ao movimento Nabis, um grupo pós-impressionista que se inspirava em Gauguin. Pena que a exposição não inclua também outro membro famoso: Maurice Denis. Mas, como já disse, Bonnard e Vuillard já são motivo suficiente para uma visita.

Outro ponto alto da mostra são as peças do installation artist Marc Camille Chaimowicz e do surrealista Willian N.Copley. A ideia, na verdade, foi estabelecer uma espécie de diálogo entre as várias obras: a contemporaneidade de Chaimowicz servindo de “pano de fundo” para três mestres do impressionismo e surrealismo.

Como são apenas alguns quadros e como a localização da galeria é bastante boa, dá para encaixar perfeitamente na sua programação. É só abrir uma janela…

 

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