Monkey Bar. Para você jantar bonito.

Em 2009, Graydon Carter, editor da Vanity Fair, revista que, para mim, perdeu muito do seu encanto com a morte do Dominick Dunne; o Graydon Carter, eu dizia, lançou-se como restaurateur. Na verdade, o que eles fizeram foi resgatar um local histórico (inaugurado durante a Lei Seca) e transformá-lo muito mais num clube do que num restaurante. Para entrar no Monkey Bar, de fato, você tinha que ser uma celebrity ou então enviar um email, aguardar resposta, e depois aceitar jantar às 5:30 da tarde…

 

Mas agora acabou essa coisa de patota (meu Deus, ainda se fala patota?!). O Monkey Bar, que fica no Hotel Elysée, liberou geral. Antes disso, o Graydon Carter deu uma geral na casa: trouxe um novo sócio, um novo chef, um novo wine director, uma nova cocktail queen, e por aí afora.

 

O resultado não poderia ter sido melhor. Agora acessível até através do Open Table, o Monkey Bar tem arrancado elogios de público e crítica. Cordialidade, boa comida, ambiente gostoso, lugar bonito e preços… bom, não existem milagres, certo? Mas, se você evitar trufas, as entrées ficam em torno de 30 doletas.

 

Mas a melhor notícia, além do cardápio e da adega, é poder estar à vontade num local que tem história e decor para esbanjar. O mural do ilustrador Ed Sorel, por exemplo, já é quase um landmark. Para resumir, é tudo muito bonito. E o dress code, bastante liberal também. Mas é claro que regata não dá…

 

Se você se cansar do fast food, ou mesmo do slow food sem imaginação e sem environment, faça uma reserva no Monkey Bar. Lembrando que por ali já passaram Marlon Brando, Maria Callas, Ava Gardner, Sidney Poitier, entre outros. Macacos me mordam se você não gostar do local!

 

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Comentários
  • Ótimo saber.. estive lá em Julho desse ano, me hospedei no Hotel Elysée, e nem dei bola pro Monkey Bar. Achei o ambiente meio escuro, e meio cheio de engravatados. Droga!

    13 de dezembro, 2011
  • Sempre bom saber 🙂

    1 de janeiro, 2012

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