De Bergamo para New York.

Não morro de amores pela assim chamada arte renascentista, mas também não sou loira a ponto de não reconhecer a importância da dita cuja. Ou de não babar com determinadas obras, especialmente as que ainda “moram” em seus países de origem. Mesmo porque é sempre um motivo para voltar a Firenze, Milão, Veneza, etc…

Estou dizendo isso porque daqui a dois dias o Metropolitan Museum abre a exposição Bellini, Ticiano e Lotto, com 15 obras-primas emprestadas pela Accademia Carrara de Bergamo. Motivo da cessão: a Accademia fechou para reforma e decidiu fazer um trocados distribuindo seu acervo pelo mundo. Estão certos, não estão? Ainda mais com a Itália na situação em que está…

O fato é que até 3 de setembro New Yorkers e turistas terão a oportunidade de ver pinturas às quais dificilmente teriam acesso, já que Bergamo não parece que faça parte de muitos roteiros de viagem. Se bem que deveria: os muros romanos, a Basilica di Santa Maria Maggiore, a cozinha (ôpa, estou misturando estação)… tudo isso mais do justifica uma visita.

Enquanto isso não acontece, fica aí a alternativa da 5a. Avenida. Exposição e um breve catálogo escrito pelos próprios diretores da instituição bergamasca. Como disse, não curto o período mas vou dar o ar da graça. Já pensou se seu gostar? Vou ter que ver o resto…