Uma amiga que faz arte.
Atenção, maridos e esposas que reclamam de esposas e maridos que não conseguem voltar de viagem sem lembrancinhas (para não dizer bugigangas) dos locais que visitaram: vocês precisam ver a exposição da Liene Bosquê no MOMA PS1.
Eu estive lá domingo passado. E, depois de passar por uma multidão de jovens e não tão jovens que se concentram lá para a programação de domingo, cheguei rapidamente à sala da Liene, que faz parte da exposição Greater New York.
O nome da obra é Recollection. Nela, Liene mostra seu fascínio pelo significado que os seres humanos atribuem a lugares e objetos que povoam seu dia-a-dia. Em especial, os souvenirs que, em suas incontáveis variações, são hoje considerados curiosidades portáteis, indissociavelmente ligados à memória pessoal e ao sentimento de nostalgia provocado por uma viagem específica. Ironicamente, a artista joga com o importante papel histórico desses “ativadores de memória” – pequenos objetos que fizeram e continuam a fazer parte de infinitas coleções.
Para quem não sabe, minha amiga Liene Bosquê (olha eu dando uma de importante!) é uma premiada artista visual brasileira, radicada em Nova York. Esta é a segunda exposição da Liene que eu visito. A primeira foi em Governors Island. E a terceira vai acontecer ainda essa semana, na William Holman Gallery – onde já confirmei presença. Essas, é claro, são as que eu vi. Mas a carreira da Liene vai muito além, com mostras no Brasil, Chicago, Lisboa, Istambul, etc.
Se você estiver em Nova York, ou passar pela cidade, até 7 de março do ano que vem, é só dar um pulo até o Queens (que está cada vez mais na moda!) e visitar essa badalada filial do MoMA. E, se você for num domingo, além de ver a instalação da Liene, vai pegar de quebra um animado show musical.