Um caffe latte e lá se foi seu laptop.

Olhaí, pessoal. Mais uma prova de que primeiro mundo não significa necessariamente segurança pessoal – coisa que na verdade não existe.

Por mais que eu goste de NY ou de algumas cidades da Europa, não tenho nenhuma dúvida de que todas têm problemas nessa área. Tive a casa assaltada duas vezes em Roma (mas, como foi sem violência, a gente quase que agradeceu os gatunos…).

Bom, mas estou me afastando do assunto. Voltemos pra NY. Noticiam os jornais aqui que os 298 Starbucks da cidade (e não só eles) transformaram-se no território preferido dos chamados pickpockets.

Não passa um dia sem que a polícia receba uma reclamação de roubo. Os objetos mais comuns: laptops, ipads, celulares e bolsas. Por que o Starbucks ou lojas assemelhadas? Porque são as chamadas zonas de conforto. Cidadão entra, abre seu laptop, seu ipad, seu ipod, etc, e se esquece da vida. Levanta pra um caffe latte e quando volta: cadê meu computador?! Vai à toalette e quando volta: cadê meu celular?! Merguha em alguma rede social e quando volta ao mundo real: cadê minha bolsa?! E assim por diante, loja após loja, dia após dia.

Ao ler a notícia, minha primeira reação foi dizer: como é que pode não prestar atenção? Mas é assim mesmo. Esses lounges não foram feitos pra gente “desligar”? Poltronas de couro, jazz no sistema de som, um permanente aroma de café… tudo isso contribui pra um certo relax que tem, justamente, feito a festa dos ladrões.

O que fazer? O abrindoobico acha o seguinte: ninguém precisa abrir mão de um caffe latte – só precisa ficar esperto.

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Comentários
  • Aqui em Lima aconteceu assalto mesmo no Starbucks de San Isidro, mês passado. Entraram, fecharam a porta e fizeram a limpa. Acredita?? To preferindo só curtir o caffe latte agora, sem meu laptop… rs

    beijos

    4 de maio, 2011
  • às vezes ao sairmos da nossa realidade de estresse profundo, esquecemos que qualquer cidade grande tem os mesmos problemas, entre os quais furtos… Ainda que os índices do local sejam baixos (de criminalidade ou violência como um todo) custa nada um “olho aberto”, afinal, como dizia aquele ditado antigo, a ocasião faz o ladrão. Dar mole demais, sei lá…
    Eu já fui mais estressada. Agora talvez me considere “atenta”. Mas mei marido anda com um ganchinho fechando a mochila, seja no Rio , em Londres ou em Bilbao.

    4 de maio, 2011
  • Na minha última viagem a Las Vegas eu dei esse mole enquanto jogava no Gameworks com o meu filho e roubaram o videogame dele que estava na mochila. Depois fiquei revoltado com a minha falta de atenção, mas não tinha mais o que fazer. Por sorte ele entendeu toda a situação e não reclamou.
    Quando estamos viajando, principalmente nos países teoricamente mais seguros, acabamos relaxando mesmo.

    4 de maio, 2011
  • Eu sou sempre bem atenta aos meus belongs, mas sei que sempre se correm riscos. O que fazer? Redobrar a atenção… né?

    4 de maio, 2011
  • Nossa Marcie que horror, eu quando estou nos EUA sou totalmente desligada.

    Valeu o alerta!!! de agora em diante vou tomar cuidado. Obrigada 🙂

    Super dica!!!

    Um beijo

    5 de maio, 2011
  • Marcie,

    Eu sou uma pessoa muuuuito desconfiada. Não tiro o olho dos meus pertences, mas ninguém esta livre disso acontecer certo??? Redobrar o cuidado é essencial… ficaria muito triste se roubassem meu laptop affff

    Beijos

    5 de maio, 2011

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