Magritte no MoMA.

Todo mundo sabe que o MoMA tem uma importante coleção de Magrittes. Mas até 12 de janeiro do ano da Copa, além desse acervo, você vai poder ver também a exposição Magritte: The Mystery of the Ordinary, 1926-1938. Um tour de force do MoMA, do Museum of Modern Art of Houston e do The Arts Institute of Chicago. Quer dizer, coisa de gente grande.

O período de 12 anos que a mostra cobre é um dos mais significativos: a fase surrealista do autor, boa parte passada em Paris. Aí veio a II Guerra Mundial e acabou com a festa. Mesmo assim, você vai ter a oportunidade de ver 80 quadros, colagens e objetos, além de fotografias, jornais e os primeiros trabalhos mais comerciais.

Magritte é um autor tão reproduzido e tão copiado que a gente fica com a sensação  de que já viu tudo. O cachimbo que não é um cachimbo. O homem com chapéu coco, mas sem cabeça. O homem com a maçã no rosto. A pupila que é um céu. O trem saindo da lareira. A chuva de homens com capa de chuva. E por aí afora.  Todas , de fato, são imagens muito conhecidas. Mas nem por isso deixa de valer a pena conhecer os originais.

Aguarde multidões. Não é uma mega-exposição, mas é sempre Magritte. E é no MoMA que, não custa lembrar, agora permanece aberto 7 dias por semana. Para encerrar, um sugestão: se quiser saber um pouco mais sobre o famoso pintor belga, é só visitar o site do museu que leva seu nome. E que fica na Place Royale, na tediosa Bruxelas…( que a Dani não leia 😉 )

[ Foto gentilmente surrupiada de wikipaintings.org]