A New York do Fabio Gomes.

Pro JFK você voou. E de lá pro hotel, como é que você vai: taxi, limo, shuttle ou metrô?
Chegar de metrô é uma tranquilidade (exceto, talvez, em horas de rush), te deixa em qualquer ponto da ilha, é barato e você dribla o trânsito. Na volta, se as compras dificultarem a logística por volume, peso ou valor, shuttle tem uma boa relação custo/benefício – mas não espere exatamente uma experiência positiva fechando a viagem.

OK, você chegou ao hotel, desfez as malas, e já está na rua: qual é a primeira coisa que você faz?
Gosto de caminhar a esmo nas proximidades, ou até mesmo em direção a algum local “turistável”, mas sem ir atrás de visitar ou comprar nada. Este contato inicial, relaxado e descompromissado, ajuda a me sincronizar com a cidade e começar bem a jornada.

Deu fome. Você entra em qualquer lugar ou tem um ou mais restaurantes favoritos?
Toda cidade com uma ótima gastronomia tem também suas grandes roubadas. Uma forma de minimizar o risco é colecionar indicações (amigos, blogs, revistas, guias – nesta ordem), pode ser que você consiga encaixar alguma no caminho. Na dúvida, a clássica Dean & Deluca, a Le Pain Quotidien e a Whole Foods estão espalhados pela cidade e sempre são um porto seguro para comidinhas.

Além do roteiro de compras, de que outras maneiras você vive a cidade? Broadway, museus, passeios, cinemas?
Caminhar pela cidade é a atividade principal, e desfrutar dos parques é ponto alto: o Battery Park foi uma agradável surpresa, e sempre descobrimos algo bacana no Central Park. Ver alguma coisa da Broadway é de lei, e foi ótimo pontuar o roteiro com ballet no Metropolitan Opera e jazz no Blue Note. Dos museus, revisitar o Metropolitan é obrigatório – nem que fosse só pra desfrutar da incrível vista do seu terraço.

Qual é a área da cidade que você mais gosta e por quê?
A gente sempre dá um jeito de colocar o pequeno e agradável Bryant Park (nos fundos do prédio principal da Biblioteca Pública) no nosso caminho! Passamos lá no início dos passeios, no fim do dia, pra almoçar, pra uma pausa das andanças…

Outlet é out ou ainda é in? Qual?
Fomos uma única vez pro Woodbury Common, mas só recomendo pra quem viajou premeditadamente para sacolagem: as compras precisam justificar o tempo de viagem e o dia fora. Pra quem não pretende voltar com excesso de bagagem, é muito melhor mesclar com os passeios pela cidade, integrando as compras à viagem de uma forma mais natural e equilibrada – mesmo porque muitas lojas estão no caminho ou são a própria atração.

Que conselho você daria para um brasileiro que ainda não conhece New York (se é que existe algum!).
Apesar da imagem essencialmente urbana, cinza, árida e repleta de prédios, Nova York tem se transformado e a quantidade de áreas verdes, públicas ou voltadas para pedestres e ciclistas impressiona! Descobrir e desfrutar destes inúmeros espaços muda completamente a percepção da cidade – e pode não ser exatamente o que se esperaria encontrar lá numa primeira viagem.

Ao voltar pra casa, o que você sente que está levando de NY? Além do excesso de peso, é claro.
Estar em Nova York dá sempre a sensação de fazer parte de algo gigante, pulsante, global… Mas, paradoxalmente, repleto de pequenos detalhes, aspectos locais e característicos. O resultado é uma experiência muito rica – e as lembranças duram sempre muito mais que as compras.

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Comentários
  • Também amo os parques que o Fábio citou, o Battery me agradou demais, passei muito tempo por ali. Taí, fomos com somente uma bagagem de mão cada, eu e o marido, mas faltou coragem pra pegar o metrô. Talvez na próxima, já mais familiarizados…

    6 de dezembro, 2010
  • Parques!!! Também amo , amo!! 🙂

    7 de dezembro, 2010

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