Finalmente um lugar onde não preciso soletrar meu nome.
Gê de gato; Érre de Raquel; Ípsilon de York; Ene de navio; Bê de bola; Éle de Lima; A de Ana; Tê de tatu. Foi assim que a vida inteira eu tive que “explicar” meu sobrenome paterno. Mas hoje, não.
Pode parecer bem pouquinho, mas chegar a uma repartição pública e não precisar s-o-le-t-r-a-r Grynblat quase compensou o fato de (ainda) não ter achado o que procurava. Uma sensação de estar em casa – eu que estou há apenas 24 horas no país!
E não foi apenas uma repartição. Foram três. Com a ajuda de uma polonesa de nome Graça. Graças a ela, cheguei muito perto de conseguir os documentos que procuro.
Mas só perto, infelizmente. O que me leva a concluir, com toda a segurança e nenhuma originalidade, que o serviço público guarda incríveis semelhanças – seja ele brasileiro, italiano, português ou polonês.
Nos três postos aos quais compareci, a primeira palavra foi sempre “não”. E foi só graças à Graça (ops, tô me repetindo) que conseguimos passar do “não” ao “talvez”.
Resumo da ópera (cujo teatro, aliás, fica aqui ao lado do hotel) é que deverei preencher uma requisição explicando o porquê de meu interesse nas informações solicitadas (ou seja, por que quero saber onde meu pai nasceu e morou…).
No problem. Já “estou startando” isso. Vou ter que esperar três meses, mas é sempre mais efetivo do que sair perguntando pelas ruas de Varsóvia: – o senhor conheceu o Henryk Grynblat?
Priscila (Inquietos)
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Essa pequena coincidência (do número 11) me lembrou quando meu pai estava atrás dos documentos para a cidadania italiana. No dia em que ele foi até o cartório de Silveira Martins (RS) e pegou a certidão de nascimento de minha avó, foi que se deu conta: era exatamente o dia do nascimento dela. Ele que há mais de 30 anos tinha perdido a mãe, se emocionou, claro.
E aí lembrei de mais uma coincidência, essa super romântica: quando estavamos solicitando as certidões de batismo minha e do Vinicius para nosso casamento, descobrimos que fomos batizados no mesmo dia, mês e ano. Coisas do destino?
16 de fevereiro, 2010Léo Luz
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Na torcida! Vá com fé.
16 de fevereiro, 2010Martinha
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Dedinhos que cruzados..
16 de fevereiro, 2010Precisando de qquer ajuda, só pedir..
Bisous
=))
Paula Bicudo
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Boa sorte nas suas pesquisas amiga! Eu fico feliz que você tenha conseguido superar seus fantasmas e fazer essa viagem. Essa coragem não é pra qualquer um não. bjos no coração.
16 de fevereiro, 2010Mari Campos
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Dedinhos cruzados aqui!!!!
17 de fevereiro, 2010Majô
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Vai fundo minha querida, você vai conseguir !!!!
17 de fevereiro, 2010Dani G.
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Se não me engano, seu pai uma temporada aqui na Romênia tb. Pq não vem pesquisar ? :=)
Boa sorte !!!!!!
18 de fevereiro, 2010abrindoobico
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Se você conseguir me fornecer provas dessa passagem dele por aí, estou chegando!!! 😆
18 de fevereiro, 2010Maryanne
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Sorte a sua Marcie, eu aqui na California continuo tendo que soletrar meu sobrenome, o que acho um absurdo. Alguem no Brasil pediria pra soletrar um sobrenome brasileiro? Só aqui mesmo…
18 de fevereiro, 2010Boa sorte nas suas andanças, to torcendo pra que vc encontre tudo o que procura. beijo
Mirella
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Espero que vc consiga muitas informações sobre sua familia.
18 de fevereiro, 2010Deve ser emocionante estar de volta ao passado, né?
Quanto ao sobrenome, eu tenho o mesmo problema, mas meu irmão ganha pois alem de sobrenome complicadinho (Matthiesen), meu pai resolveu “homenagea-lo” com o mesmo nome sonoro que ele tem: Gofredo (socorro, né?!). Ele sempre falou que quando tivesse um filho o iria chamar de João da Silva, assim não teria problema 🙂
Mal sabe ele a complicação que é ter esses extras “de”, “da” no nome aqui na America do Norte ahahaha…
bjks e aproveita
Paulete
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Hahaha, eu também tenho esse problema de ter que soletrar o sobrenome TODA VEZ!! E olha que o meu começa com 4 consoantes seguidas!! Boa sorte na busca!
4 de março, 2010