Um botequim em New York.
Este post nasce de uma “constatação científica”: me digam se estou errada. Toda vez que vou ao Fogo de Chão, quase 50% dos comensais (bonito isso, hein?) são turistas brasileiros. A “constatação científica”, portanto, é que o turista brasileiro, mesmo longe de casa, não perde a oportunidade de saborear a comidinha com a qual ele cresceu.
Tudo isso pra dizer que sábado passado fui conhecer outro restaurante de cozinha brasileira: o Botequim, que fica no subsolo do Hyatt Union Square. Falei subsolo, mas não se preocupe, não: o lugar, usando uma expressão bem brasileira, é bonito de lascar. Sem falar que antes já tinha encontrado vaga grátis para o meu possante Cinquecento… 😎
Mas como beleza não põe mesa, vamos falar do cardápio. Todas as gostosuras que, longe de casa, você fica feliz de encontrar: pão de queijo, pasteizinhos de carne, de palmito, de queijo, bolinhos de bacalhau, linguiça acebolada, leitão à pururuca, picanha, moqueca, galinha à cabidela, feijoada completa, etc, etc. E muita caipirinha. E cervejas. Até marcas brasileiras artesanais, veja você.
Confesso que não cheguei às sobremesas, mas vi passar algumas de dar água na boca aos amantes de doce.
A única nota baixa (hi, piada involuntária) foi a música alta. Boa música, devo dizer, mas num volume inadequado. Tirando isso, aproveite o cardápio. Além do serviço e da decoração impecáveis.
Ah, uma informação importante: o New York Times sapecou duas estrelas (de um máximo de três) na avaliação do restaurante. Não é para os fracos, não… 😉
Lu Tesch
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Dorei isso! Nunca cheguei a ficar tanto tempo assim longe do Brasil nos EUA pra ter saudade da comida. Mas confesso que basta um mês viajando pela Europa e eu fico doida por farofa e pao de queijo! 😉
5 de janeiro, 2015abrindoobico / Author
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Tô contigo, Lu!
Obrigadão pela visita, e volte sempre para abrir o bico! 😉
5 de janeiro, 2015Carmem
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Música alta é grave… Aqui fugimos dos lugares onde o volume da música inviabiliza a conversa.
5 de janeiro, 2015abrindoobico / Author
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Eu concordo, Carmem.
6 de janeiro, 2015Paula Brum
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O máximo que fico longe é um mês, tempo insuficiente para sentir saudades de meus pratos preferidos – encontrando carne com sal, sem firulas adocicadas, tá muito bom. Mas acredito que para quem permaneça longos períodos, esses restaurantes sejam um charme. Agora, o barulho é dispensável, né?
21 de janeiro, 2015abrindoobico / Author
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Sem dúvida! 😉
21 de janeiro, 2015