A Nova York da Lu.

A querida Lu, habituée da cidade, nos abre as portas da sua New York.

Com a palavra – e as imagens! – a Lúcia Gomes.

 

O fascínio que NY exerce sobre mim!

 

NY é uma cidade que mexe muito comigo! Sempre que programo uma viagem pra lá, não consigo dormir, fico que nem criança esperando a festa de aniversário!

Eu tinha um sonho antigo de passar uma temporada um pouco maior por lá, de preferência em outubro, época de ballets, óperas, sem ainda estar muito frio. Finalmente consegui 3 semanas em 2016! E, em março/2017, apareceu uma outra oportunidade de passar mais uma semana por lá. Então deu para curtir bastante NY! Foi bom demais! Achei que seria a hora de escrever algo a respeito.

Da primeira vez que lá fui, há muuuuito tempo atrás não gostei … mas, à medida que voltei outras vezes, fui começando a gostar. Fui pegando dicas com os locais, em blogs, em matérias, e aprendendo a fuçar, descobrir lugares, e daí fiquei apaixonada! Quanto mais vou, mais gosto! Já fui pra lá muitas vezes, e sempre tem mais coisa para descobrir. Aliás, o grande fascínio de NY é justamente esse: ir descobrindo as “suas” novidades! Sim, porque cada um tem as suas, seja de lugares, de lojas, de hotéis, de museus, de restaurantes (esses então, nem se fala!). Há uma quantidade enorme de museus e expos, de musicais e shows, bares e restaurantes (que, aliás, abrem e fecham numa velocidade que não dá para acreditar!), além de eventos e atividades esportivas. A cidade se reinventa a cada dia! Não há como ficar entediado, muito menos achar que já conhece tudo! Os pontos turísticos são muito legais, mas viver a cidade pela ótica de quem mora nela, é tudibão!! Mas sei que, por mais que queira parecer local, não adianta, a gente tem cara de turista! Ah, um pequeno detalhe: pode-se andar despreocupado pela cidade (sempre com atenção, é claro, como em qualquer cidade grande!). Que inveja!! E dizer que já foi super perigosa, violenta mesmo! O “defeito” de NY são os altos preços, principalmente dos hotéis!

É fundamental preparar bem a viagem, de forma a tirar o melhor proveito possível, sem que vire um rali. Tentar agrupar as coisas por localização ajuda bastante. Por exemplo, ver tudo o que se quer naquela região que se escolheu para aquele dia (isso não impede que você volte lá num outro dia, se quiser), o que fazer num dia de chuva … É claro que as coisas não vão rolar exatamente como você programou, mas pelo menos dá uma organizada. Sei que isso vale para qualquer viagem, porém NY, em especial, é como se fossem várias cidades numa só. Cada bairro tem as suas peculiaridades, suas atrações, e sua tribo. Então, se não se programar bem, vai perder muito tempo com deslocamento. E há que se deixar também tempo livre para não fazer nada, só flanar pelo “neighborhood” que der na telha … e fazer as suas descobertas … aquele grafite é novo, aquela galeria fechou, esse bar é uma graça, não tinha reparado nessa loja, será que é nova? Mas, se você for um consumista nato, melhor dobrar o tempo de permanência na cidade porque as lojas são uma tentação até para quem, como eu, não é muito ligado em compras. Se entrar numa loja grande, com certeza vai gastar a tarde inteira (no mínimo!), sem perceber. E tem mais: não adianta ficar aflito porque o seu tempo em NY está acabando, você não vai conseguir fazer tudo que gostaria. Vai ficar faltando coisa para a próxima vez (ainda bem!!).

Onde ficar: A escolha do local é tarefa árdua! Depende muito das atividades que se pretende fazer. Se for a vários shows da Broadway, ballets e óperas, melhor ficar da 50 prá cima. Se o foco for a vida noturna, restaurantes e bares, melhor ficar da 25 prá baixo. Mas, sem dúvida, o mais importante, é ficar no “seu” bairro preferido. Todos tem seus encantos!

Na temporada de outubro, a escolha do hotel foi uma tarefa importantíssima, pelo número de dias: localização; de preferência com mini cozinha, para não ter que obrigatoriamente comer fora todos os dias, nem sair para o café da manhã, ou com um café da manhã básico incluído na diária (ambos são raridades); com academia (na minha idade, não é recomendável ficar muito tempo sem atividade física); um lugar para se sentir em casa; e, last but not least, o preço. Poderia alugar apto, mas como foi meio em cima da hora, não achei nada interessante. E tenho um pouco de receio do que possa encontrar, olhando só na internet, além de ter que encarar uma faxina básica… afinal, são férias, lembra? Mas, claro que se já conhecer o apartamento, e me agradar, e tiver uma boa localização e preço razoável, aí sim seria uma boa opção.

Acabei optando pelo AKA Central Park e gostei muito! É tipo apart hotel. O quarto é amplo, tem mini cozinha, academia, limpeza 1 vez por semana, porém podendo pedir reposição de toalhas, lençóis e amenities (Bulgari!) a qualquer hora, localização excelente (a 1 quadra do Central Park e várias linhas de metrô por perto). Ótimo benefício/custo! Me senti em casa! Não é à toa que o slogan é “a home away from home”. A bancada da pia, no banheiro, poderia ser maior, fez falta um espacinho extra para me espalhar. Mas, nada que me impedisse de ficar lá de novo. O preço costuma ser salgado, mas consegui uma promoção no booking para pagamento antecipado que valeu muito a pena.

Já, em março, como era 1 semana só, e não tinha planos para nenhum espetáculo lá prá cima, resolvi ficar mais para o sul. Já tinha ficado uma vez no Washington Square Hotel que tem ótima localização (aquela pracinha e a proximidade da NYU dão uma sensação de bairro muito agradável), e café da manhã incluído na diária. Gostei muito de ter ficado ali, porém o hotel já está meio antiguinho, para o preço cobrado. Por indicação de uma amiga, optei pelo Nolitan Hotel, em Nolita (North of Little Italy), a leste do Soho. Não tem cozinha, mas o café da manhã continental está incluído na diária. O quarto é pequeno, e o armário é mínimo (1 porta com cabideiro em cima, e frigobar embaixo), e tem 3 gavetas embaixo da cama, sendo 1 ocupada pelo cofre. Para 2 pessoas é muito pouco! O vaso é separado de banheiro, o que é muito bom, e o chuveiro tem pouca pressão. O staff é muito atencioso e prestativo. É um pouco barulhento, se a rua engarrafar, o que não é muito difícil de acontecer. Como o preço era menor q o AKA Central Park, resolvi experimentar. Gostei muito de ter ficado nessa região. Passear por ali é uma delícia!! Dá prá fazer muita coisa a pé. À noite, tem muita coisa rolando, vários bares e restaurantes abertos até mais tarde e boa frequência. Tem 2 linhas de metrô perto (mas tem que andar um pouquinho). Aproveitei para procurar outras opções pela área, mas, os hotéis que visitei e que eram bem localizados e não tinham os pontos fracos do Nolitan (Mercer e Crosby Street), estão em outra faixa de preço. Mas … quem sabe numa promoção de last minute? Cabe registrar que o Standard, um pouco mais para o norte, atravessando a Houston, em East Village, tem uma vista lindíssima, mas a região não é tão charmosa quanto Nolita. O LES, que também é perto de Nolita, me agrada para passear, mas não para ficar hospedada. Ainda é muito alternativo para o meu perfil. Tenho ficado muito tentada a ficar em Williamsborough (ou Williamsburg), que vem sendo o meu bairro preferido! Me lembra o Soho de antigamente … e vem se desenvolvendo muito rápido. Cada vez que lá vou, tem mais novidades! Mas ainda fica um pouquinho longe … apesar do metrô fácil.

Espetáculos: outra longa pesquisa. Sempre tem muita coisa rolando, e há que se programar de forma a distribuir ao longo da estadia para não virar overdose (são férias, lembra?). Em outubro, em 3 semanas, foram 2 shows na Broadway, 1 ballet e 1 ópera no Lincoln Center, 1 show de jazz no Jazz Standard, que fica no Flatiron (novidade para mim, mesas não tão grudadas umas nas outras como nas casas tradicionais) e 1 show de rock no Harlem (Apollo Theater). Em março, em 1 semana, 1 show da Broadway e 1 ballet contemporâneo off Broadway. Ou seja, foi uma média de 2 por semana. Alguns comprados do Brasil e outros in loco. Do que vi, e que deve ficar um tempinho, gostei muito do Paramour que é um musical tradicional da Broadway com participação do Cirque Du Soleil, achei bem diferente.

 

Exposições: São tantas, sempre, que se deixar para procurar só quando chegar, vai perder um certo tempo. Mesmo assim, vai descobrir outras quando estiver por lá. Além do novo Whitney, no Meatpacking, que vale pela arquitetura, ali perto tem o Rubin, de arte asiática, que não cheguei a ir ainda. O Museum of the City of NY está com uma exposição dos 400 anos de NY muito interessante, que explica como tudo começou, todo o processo da gentrificação, porque NY é como é, e como chegou até aqui. O Cooper Hewitt reinaugurou e tem uma parte interativa muito interessante. E, no Met, em abril inaugura uma exposição sobre a China completíssima, com obras de vários museus do mundo!

Restaurantes são um capítulo à parte! São tantos, novos ou já conhecidos, que nem em 1 ano dá para ir a tudo! Dá para escolher por bairro, por tipo de comida, por badalação, por indicação ou a olho, passando na porta e se agradando do lugar e da frequência. Pode ser uma roubada ou uma grata surpresa! Faz parte da experiência! Até mesmo aquele, que você gostava tanto e queria muito voltar, pode ter fechado, se mudado ou piorado!

Compras: Bem, mesmo não sendo consumista, também acabo caindo na tentação … é muita loja!! Vou a algumas que gosto (esportes, drugstores, coisas de casa, gadgets), para ver as novidades. E, pela rua afora, caso veja alguma vitrine interessante, entro para dar uma olhada. Ah, e adoro as lojas dos museus! Ah, tem também as feirinhas em ruas e praças, como, por exemplo, a feira orgânica na Union Square, a feirinha na Bedford, o mercado numa área próxima ao East River, a céu aberto, em Williamsburg (só no verão).

Passeios: Em dias bonitos, para quem gosta, vale uma pedalada ou corrida. NY tem uma boa rede de ciclovias, com parques e decks, na orla West, e East (ainda em final de obras), além de parques e praças em toda Manhattan. Tem também tour de bike guiado no Central Park e no Brooklyn. Fiz toda a orla de bike, desde o Central Park até o Battery Park, pelo West side, e, em outro dia, da Houston até o sul da ilha, pelo lado East. O South Street Seaport (lembra?) está sendo revitalizado. O Fulton Market já tem lojas operando. Se quiser pedalar mais, pode atravessar a Brooklyn Bridge.

O World One tem sempre fila para subir para ver a vista. O memorial 9/11 é tocante. E o Oculus, escultura do Calatrava, que abriga um shopping Center, é majestosa, impactante! No subsolo estão várias estações de metrô. Do outro lado da West St, tem outro shopping, o Brookfield, chique e espaçoso, com lojas de grife.

 

 

 

Já quando chover, é dia de museu e lojas (você e a torcida do Flamengo, portanto prepare-se p/as filas!). Vale aproveitar para conhecer a linha nova do metrô, e ver as obras do Vik Muniz na estação da 72.

Bater perna pelo seu bairro preferido não tem preço! Descobrir novos cantinhos, observar a tribo do lugar sentado num café que você achou simpático, passear pelas lojinhas, galerias, tomar um sorvete naquele lugar que tinha fila noutro dia, só prá ver se é bom mesmo, sentar num banco de praça para ouvir alguém tocando um jazz.

Importante: não dá para ir a NY sem passar pelo menos um final de semana! É animadesimo! Difícil escolher pra onde ir! Meatpacking, Chelsea, Williamsburg, Soho, East Village, Uptown, East ou West, Harlem … qualquer que seja a escolha, vai ser bom!

Ficando um certo tempo, dá para fazer uma bate e volta a Philladelphia. Adorei! Mas fiquei com gosto de quero mais! Tem muitos museus. Se for numa 6ª feira, o Philly Museum fica aberto até mais tarde e tem apresentação de jazz pra assistir sentado na ecada. Bom demais!

Vou citar a seguir alguns lugares onde comi nessas 2 últimas vezes, e recomendaria, lembrando que, daqui a 6 meses, tudo pode ter mudado.

Meatpacking/ Chelsea: Santina: mais badalação do que comida, bela decoração; CATCH: badalado e boa comida (quem gosta de chocolate tem que pedir o Hit Me de sobremesa); Park Pizza: fiquei de olho nesse, não cheguei a comer, muito Astra, uma graça; Socarrat Chelsea: espanhol, de tapas e pratos, muito bom (recomendo em especial a lula, a mais macia que já comi, e a paella de arroz negro) Em estando por lá, vale dar uma espiada nas galerias entre a 10th e a 11th Ave. E nas diversas boutiques.

East Village: Narcissa, no Standard Hotel (cujos quartos também têm armário pequeno!): badalado e comida boa; Mighty Quinn (tem filial no West Village): bandejão com brisket defumado, super simples e delicioso (para comer com a mão ou talher de plástico!); Bean: café saboroso, que fica aberto até mais tarde; DGBG (do Daniel Bouloud): bom para comer cachorro quente. E outros tantos, bonitinhos, animados, é só escolher.

 

 

Soho, Nolita, LES: na East Houston, Estela; Katz, velho conhecido; e Laboratorio del Gelato, na esquina seguinte, sentido East: fábrica de sorvetes (são fornecedores de mais de 300 restaurantes e hotéis em Manhattan), onde, além dos sorvetes, servem também o café La Colombe, que é uma delícia!; na Prince, Delicatessen: muito simpático, uma grata surpresa, saladas deliciosas, aberto até meia noite; Freeman’s: bar/restaurante americano, escondidinho num beco, com decoração super cozy! Vi também um Market Ipanema, em Nolita. Será que é filial do Rio? E mais um monte de outros gracinhas, super animados! No LES, mais bares alternativos. Para quem gosta de um jazz bem descontraído, no Milano’s, pé sujo na Houston, tem um grupo de amigos que toca lá às 3as e 5as, entre 2 e 4 da tarde (dica do Ciro).

Williamsburg (ou Williamsborough): é um dos meus lugares prediletos, talvez porque está desenvolvendo muito rápido e sempre tem novidades, algumas bem diferentonas. Vem se crescendo da Bedford no sentido Manhattan. Os bares e restaurantes, na maioria, são bem badalados, e alguns têm também boa comida. Difícil é guardar o nome de todos eles. O Freehold, por exemplo, é um galpão que dividiram em 4 ambientes grandes: café, lounge/ bar, restaurante, e jogos. Você entra, dá uma geral, e escolhe onde vai ficar. Bem legal. Bom para ir com galera. Tem um outro espaço que vende vinis, livros, móveis antigos, mas não lembro do nome. Tem outro lugar que é uma loja de 3 andares. Mas, se você entrar por uma portinha ao lado, pega um elevador e chega num rooftop com uma bela vista! O Shelter é outro bem interessante. Por fora, todo de madeira envelhecida, e dentro uma decoração de montanha: lareiras, lustres com galhos de veados, esquis na parede, enfim, parece um restaurante de caça. Porém é argentino, com forno a lenha, e tem empanadas e pizzas deliciosas. Juliette é meu preferido para o brunch. Francês, pequeno, tem 2 ambientes, interno e jardim de inverno. Comida gostosa. Ao lado, tem o Delaware & Hudson, também pequeno, com 2 ambientes, o restaurante onde servem refeições completas, e o bar que serve pratos e petiscos. É bem conceituado no quesito gastronomia. Comi no bar e gostei. O Sea é um tailandês impossível de passar desapercebido, seja pela localização, próxima à Bedford, pelo tamanho, pela decoração, ou pela quantidade de gente, principalmente à noite. É um bar, lounge, restaurante, com DJ, bem animado. A comida não é nada demais. Tem um café grande, do outro lado da rua (não lembro o nome), que, pasmem, não é Starbucks, e vive cheio. Mas fecha às 19h. Tem uma cervejaria, que nunca visitei, e outros tantos que nunca comi, só xeretei: Surf bar, pequenino e com areia no chão, outro que tem um veleiro com mastro e tudo no jardim, outro que por fora parecem vários imóveis diferentes mas, por dentro e um só. É de wursts e cervejas. Tem um lugar com um letreiro que parece cinema, mas é um club. Tem uma loja de moto, Jane, que também é café, e até um restaurante brasileiro, ali pertinho. E tantos outros locais a serem descobertos! Além dos restaurantes, tem lojinhas, feirinhas, vintages, e até CVS, Wholefoods e Apple. Programaço p sábado ou domingo!

 

Bushwick: a turma de Williamsborough está se mudando para lá por causa da subida de preços. Fica a 5 estações de Bedford Ave e é um lugar bem diferente, ao mesmo tempo que é alternativo, também é badalado. Há bares/restaurantes que ficam escondidos por uma porta corrugada. Mas se você procurar, acha a entrada. Tem um japa, Momo Sushi, um mercadinho orgânico, uma pizzaria, Roberta’s (lotada sábado à noite!). O Roberta’s é bem curioso. Tem um espaço para festas, a pizzaria propriamente dita, e um espaço para quem não quer esperar a fila para a pizzaria ou não quer comer. É uma tenda bem grande, embaixo da qual tem um bar self service, e várias mesas comunitárias. Quem quer comer a pizza aí, vai numa porta do lado de fora da tenda, pede a pizza para viagem, e senta numa das mesas da tenda. Tem um outro lugar bem interessante, o Syndicated, uma lanchonete imitando a ante sala de um cinema. Passam uns filmes antigos numa pequena sala atrás do bar. E eles servem também nessa salinha. Tem também uma Kombi na rua, vendendo roupa vintage dentro, um chapeleiro, que vende umas bijoux bem legais. Enfim, coisas de NY!!

Flatiron/Nomad: não sabia que havia tantos restaurantes e bares nessa região. Inclusive o Jazz Standard, que fica no subsolo de um restaurante, o Blue Smoke, de carnes, com decoração de lanchonete. Alguns outros: Burger and Lobster, filial do de Londres, La Pécora Bianca, uma graça (e gostoso!), Cheese, uma fábrica de queijos toda envidraçada, com bar no térreo, e restaurante no subsolo, Gramercy Tavern, velho conhecido, o Izakaya Nomad, um japa muito bom e animado, e vários outros super gracinha, bombando. Fora o Eataly, velho conhecido, que também fica por ali.

Uptown East: depois do museu ou de um passeio pela Madison, vale comer uma saladinha ou sanduiche no Eli’s Essentials ou no St Ambroeus (aliás, vi que tem uma filial na Laffayette). Aliás, cabe aqui o registro que em Uptown, tudo que levar o nome ou o sobrenome de Eli Zabar, é bom (O Zabar’s, grande deli/mercado em Uptown West, EAT e Eli’s Essentials). Além desses, há vários cafés, bistrôs (inclusive um café novo, Flora, se não me engano, no Met Breuer), prá descobrir. Comi no Gina, italiano pequenino, na 91, bem gostosinho, depois de visitar o Cooper Hewitt reaberto com uma parte interativa bem interessante.

Uptown West: Além do Zabar’s, já mencionado, os restaurantes dessa área tem cara de restaurantes de bairro, uns duram há muito tempo e outros vão e vem. Cabe registrar o Greys Papaya, considerado um dos melhores hot dogs de NY (balcão prá comer em pé), e o Magnolia Bakery

Midtown: Burger Joint: gosto muito do hamburger bem tradicional, escondido no Meridien; Del Frisco: restaurante de carnes muito saborosas, porém caro, na 6ª Av com 49 St, que fica aberto até mais tarde (dá para ir depois da Broadway!); Bella Pizza: para comer um pedaço de pizza rapidinho, lá mesmo ou para viagem, na 58, entre 6ª e 7ª; Gabriel Kreuther: chef renomado, comida francesa, menu degustação, preço alto, para uma ocasião bem especial!

Harlem: Red Rooster: no brunch tem um jazz super gostoso; Maison Harlem: bistrô frances muito gostoso (magret delicioso e risoto de funghi muito bom).

Orla do rio: Nos passeios de bike, descobri 2 pérolas de restaurantes para um dia de sol: City Vineyard, na altura de Tribeca, no lado West (pier 26, acho), com um roof garden delicioso e animado, que só serve o único vinho produzido em NY (da série você sabia?). A outra foi o Industry Kitchen, do lado East, para sentar no lado de fora. O melhor em ambos é a vista e o astral. Ainda no lado West, já em Downtown, tem o Le District, dentro do Brookfield, um espaço único com vários pontos de venda de comida francesa, pães, sanduiches, vinhos, carnes, e um restaurante com vista para o rio. Parecido com o Eataly, só que com artigos da França. Aliás, o Eataly também abriu em Downtown, do outro lado da West St, no Westfield.

 

Obrigadão, Lu! Volte sempre – a Nova York e ao abrindoobico. 🙂

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Comentários
  • Como não amar NY né?

    Já fui duas vezes e ainda quero voltar, a cada viagem me apaixono mais… 🙂

    21 de junho, 2017

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