No MoMA as fronteiras continuam abertas.

Nem os museus estão calados diante do fechamento das fronteiras dos Estados Unidos para os cidadãos/cidadãs do Iraque, Síria, Irã, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen.

O MoMA, num gesto inédito de protesto, montou uma exposição de artistas plásticos dos países barrados no baile. As obras estão no 5º andar e substituem (temporariamente) as pratas da casa: quadros de Picasso, Matisse, Ensor, Boccioni, Picabia, etc.

Ao lado de cada peça, foi colocado um cartaz dizendo algo como “Este trabalho é de um artista originário de um país cujos cidadãos estão proibidos de entrar nos Estados Unidos. É uma das muitas obras expostas no 5º andar para afirmar os ideais de boas-vindas e de liberdade tão vitais para este museu quanto para os Estados Unidos”. <3

As peças estarão em cartaz por vários meses: quadros, esculturas, fotografias, instalações, etc, todas de países de maioria muçulmana. Na verdade, o MoMA não foi a única instituição a reagir ao chamado “ban”, mas sem dúvida foi a mais rápida. Se você visitar a cidade, coloque o MoMA no seu roteiro e dê um passeio pelo quinto andar.

A arte e a liberdade agradecem.

 

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Comentários
  • Simplesmente o máximo. Parabéns ao MoMA e parabéns pra você, Marcie, por nos contar essa história – um gesto inteligente e contundente de resistência à intolerância

    9 de fevereiro, 2017

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