Falando com meus botões.

Já falei várias vezes do Brio aqui no blog, mas não é que nunca me lembrei de falar de um lugar incrível que fica a apenas um quarteirão do restaurante! Não, não é outro restaurante. Também não é loja de roupas. Eletrônicos? Menos ainda. Na verdade, podemos ficar aqui horas que ninguém vai adivinhar…

É nada mais, nada menos do que uma loja de botões. Você leu certo: botões. Milhares, talvez milhões. De todos os tipos, épocas e estilos. A Tender Buttons, que existe desde 1964 e afirma ser a única loja do país dedicada exclusivamente à venda desse artigo, foi buscar seu nome em um dos primeiros livros de Gertrud Stein. E, com o tempo, a própria loja (quer dizer, Diana Epstein, sua fundadora) acabou lançando um guia que se tornou um clássico: The Collector’s Guide to Buttons.

Eu, vira e mexe (ainda se usa essa expressão, certo?) vou lá. Toda vez que compro um blazer, por exemplo, faço uma visita ao local. Ou toda vez que me canso do blazer que comprei faz tempo… Agora falando sério: a loja é uma coisa! Claro que você pode encontrar botões em mil outros lugares (até no Bon Marché, diga-se de passagem) mas uma loja que só vende isso há quase 50 anos… acho difícil. Se você estiver no pedaço, vale a visita.

PS – Uma pergunta a propósito do assunto: como se chama uma loja maravilhosa (de botões, é claro) no centro de Lyon? Estive lá, achei coisas liindas, mas perdi a nota… Quem se habilita?

[ Foto Dreamstime® ]

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Comentários
  • Acho que devo à minha vó meu gosto por botões. Ela tem uma caixa de costura que usei bastante, e foi ela que me ensinou à pregar os botões que se soltavam das minhas roupas (dentre outros trabalhos manuais, sempre perturbei ela pra me ensinar essas coisas). E dentro da caixa de costura ficava uma caixinha “mágica”, que eu sempre abria, mesmo sem precisar de nada do tesouro que se encontrava ali. O tesouro em questão: botões. Ímpares, daqueles que raramente serviriam, coloridos ou em cores neutras, os botõezinhos sempre me encantaram. Espero um dia ter uma coleçãozinha dessa pra contar história também.
    E quanto às duas perguntas: vira e mexe eu uso a expressão, e infelizmente não conheço – ainda – Lyon, não sei dizer o nome da lojinha – mas vou querer saber também, pra quando visitar a terra dos bouchons.

    18 de fevereiro, 2013
  • Oi, adoro fazer visitinhas ao blog, mas não tenho deixado comentários. Entretanto, esse texto para mim teve um significado especial. Tenho uma relação especial com botões, com o colorido dos botões. Não sei se a razão é o fato de me remeter a infância, quando possuíamos em casa caixinhas cheias de botões coloridos, que às vezes usava para renovar o aspecto das camisas do uniforme (sim, eu sei pregar um botão). Mas, talvez tenha ainda uma outra razão. desde pequena ouço minha mãe contar que adorava ir na loja dos tios, na cidade onde nasceu, pois ficava na volta, tentando ajudar na venda de aviamentos, especialmente para manusear os botões, que ficavam num enorme e bonito mostruário, ao qual ela e o tio chamavam de “orquestra de botões”. Adorei relembrar essas histórias, ótimo para iniciar uma semana com o coração cheio de alegria. Abraços,

    Paula

    18 de fevereiro, 2013
  • Saudade da caixa de botões do balcão de armarinhos da loja de tecido da minha avó…

    18 de fevereiro, 2013
  • Adoro botões! Grande invenção… Como terão surgido, né?

    21 de fevereiro, 2013

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