Desvio de percurso.

O abrindoobico pede licença para sair, só um pouquinho, do seu território costumeiro. E qual seria esse território? poderia perguntar um novo leitor. Resposta: a cidade de New York, com uma preferência descarada pelo borough de Manhattan.

Mas também não é que eu vá me distanciar muito. Estou falando de 1 horinha de trem; e mais do que o dobro de carro na velocidade de tartaruga que é a única na qual a gente consegue se deslocar aqui.

Bom, mas voltando ao assunto. Sábado fui à Philadelphia para, entre outras coisas, conhecer a recém-inaugurada Barnes Foundation: uma coleção de quadros e outros objetos de arte reunidos pelo químico Albert Barnes no início do século passado. Valor do acervo: 25 bilhões de dólares!

A maciça maioria dos quadros é de impressionistas (eba!). E, por vontade expressa do falecido, a distribuição das telas e demais objetos é exatamente a mesma que ele escolheu para o prédio original (que ficava em Merion). A mudança para Philadelphia, que foi contestada por muitos, acabou tendo uma decisão favorável da Justiça em 2009. E as obras do suntuoso novo prédio ficaram prontas em maio desse ano.

Você chega e é tudo moderno. Linhas retas, amplos espaços, espelho d’água, o escambau. Aí lá dentro (na área que interessa de fato) a gente volta no tempo, quer dizer, entra num espaço que é um remake da galeria original. E, sempre na linha de respeitar o legado do Sr. Barnes, os quadros não têm texto explicativo: você precisa fazer uso de folhetos “disponibilizados” gratuitamente em todas as salas.

Gente, é um des-bun-de! Tão fantástico que uma visita só é insuficiente. Isso porque é muita coisa “nova” de uma vez só: Cézanne, Monet, Manet, Renoir, Picasso, Matisse, Modigliani, Bonnard, Seurat, Degas, Van Gogh, Utrillo, etc, etc. A certa altura, a gente não consegue mais absorver. É muita arte para um dia só!

Quero muito voltar. E recomendo com ênfase uma visita. É perto de New York (de trem, please) e, de quebra, Philadelphia ainda oferece váris outras atrações: tanto na área de arte quanto de história. Ah, sim, e de gastronomia também. Afinal, ninguém é de ferro…

Compartilhar com:
Comentários
  • Anotado… para levar o Dylan 😉

    28 de agosto, 2012
  • Ótimo motivo pra voltar à Philadelphia. Fui até lá no ano passado,de trem, seguindo as dicas de uma bate-volta do Riq. Gostei demais! Como o tempo era curto, optei por não entrar nos museus, priorizando a caminhada, com direito a uma parada no Reading Terminal Market (pretzel quentinho, sorvete, um cheese cake delicioso e umas frutinhas para a viagem de volta!).

    28 de agosto, 2012
  • Nossa Marcie, que tesouro escondido !! A-m-o impressionistas 😉
    Informação preciosa 😆

    31 de agosto, 2012
  • Ainda não fomos lá e está anotado, uma visita junto ao Philadelphiam Musem of Art (que quando fomos vimos os excelentes Duchamps e Jasper Jones) parece muito adequado.

    Eu gosto do impressionismo, mas por conta da influência que tenho diariamente 😉 estou em uma fase um pouco mais contemporânea, hehe

    Ja estiveram no DIA Beacon (www.diacenter.org/sites/main/beacon)? Olha que vc vai se “impressionar” bastante, e uma visita ao DIA e Beacon combinada com um brunch ou jantar em Cold Spring (a vilinha “acessivel nos meus treinos de Bike” mais bonita do vale do Hudson) acredito que daria uma grande “abrida de bico” 😀

    3 de setembro, 2012
  • Gostei bastante da Philadelphia. Agora, com esse plus, vou ter que voltar. Quando?

    6 de setembro, 2012

Deixe um Comentário

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.