A New York do Bruno Vilaça.

Pro JFK você voou. E de lá pro hotel, como é que você vai: taxi, limo, shuttle ou metrô?
Acho que o transfer privativo na chegada de qualquer viagem cansativa é um pequeno luxo possível e necessário. Aliás, tem algo mais cafona (e delicioso!) que chegar em Manhattan, cruzando qualquer uma das pontes, escutando New York, New York? Eu adoro.

OK, você chegou ao hotel, desfez as malas, e já está na rua: qual é a primeira coisa que você faz?
Dar uma volta e reconhecer as redondezas do hotel sem pressa e sem afobação: descobrir os cafés, os restaurantes, o metrô. Fora isso, eu não considero ter chegado de fato em NY sem antes dar pelo menos uma passada na Quinta Avenida e sentir que estou ali, no centro de tudo.

Deu fome. Você entra em qualquer lugar ou tem um ou mais restaurantes favoritos?
Em qualquer viagem se tem uma coisa que eu me preparo com antecedência são para os restaurantes. Deixo sempre anotado algumas opções em cada parte da cidade e não hesito em mudar completamente qualquer programa ou roteiro, só pra poder passar em algum favorito. A gastronomia diz muito sobre qualquer lugar, especialmente NY, que te dá o mundo ao alcance da mão.

Além do roteiro de compras, de que outras maneiras você vive a cidade? Broadway, museus, passeios, cinemas?
Me sinto um alienígena não sentindo qualquer faniquito pelos espetáculos da Broadway, raramente vou. Se tiver alguma exposição bacana ou passeio novo eu sempre topo. Mas eu gosto mesmo é de viver a cidade caminhando e me perdendo, esquadrinhando cada região e descobrindo coisas novas.

Qual é a área da cidade que você mais gosta e por quê?
Eu sempre gostei do Soho, mas tenho a impressão que ele tá virando a nova Chinatown e perdendo um pouco o seu charme com o turismo de massa que ali se instalou, apesar de ter lugar cativo no meu coração. Na última viagem eu fui arrebatado pelo Meatpacking Discrict e pelo Chelsea, que estão cada vez mais vibrantes e em plena transformação. Passei meus últimos melhores momentos por lá: é a cara da nova Nova York, menos opulenta e arrogante e mais vibrante e sensual.

Outlet é out ou ainda é in? Qual?
Compras em NY tem que ser casual e complementar. Fico fulo da vida com quem vai pra NY com o único intuito de comprar e gastar, deixando uma puta cidade como essa apenas como pano de fundo. Não me vejo perdendo um dia inteiro de NY pra enfrentar a maratona de Woodburry e quetais. Quer fazer uma viagem de compras? Vá para a Florida que é bem mais amistosa para a gastança e te deixa com menos dor na consciência. Outlet em NY pra mim é out!

Que conselho você daria para um brasileiro que ainda não conhece New York (se é que existe algum!).
Se joga! Viva a cidade intensamente e brinque de ser o que você quiser. Dispa-se dos pudores e mude sua rotina, NY é uma cidade para ver e sentir.

Ao voltar pra casa, o que você sente que está levando de NY? Além do excesso de peso, é claro.
Levo sempre a vontade de voltar no próximo voo.

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Comentários
  • Uau Marcie, adorei. Obrigado pelo convite. Beijo!

    28 de novembro, 2010
  • Adorei a entrevista!

    28 de novembro, 2010
  • O Bruno vai levar o prêmio “melhor resposta para a última pergunta”…
    É o que sempre penso!
    Jr.

    28 de novembro, 2010
  • Pois é… e a a vontade de voltar tá aumentando mesmo 😉

    28 de novembro, 2010
  • Anotado querido amigo!!!

    bjs

    29 de novembro, 2010

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